A classificação física do café é um aspecto necessário para a sua melhor qualidade. Além de aferir a sua condição, é nesta etapa que a precificação do grão é possível. E, desta forma, produtores de todo o Brasil e também do mundo conseguem escolher os melhores produtos para chegar até o consumidor final que irá ingerir um café de qualidade com preço justo e sabor adequado para o seu paladar.
Abaixo, trataremos sobre como é feita a classificação do café, o que ela afeta o produto final e como ela consegue precificar o grão
O que é a classificação física do café?
Classificar o café é um procedimento fundamental para ser possível determinar a qualidade e o preço do grão. Com critérios baseados na Instrução normativa nº 8, de 2003, do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o objetivo é ter a tipificação do café, ou seja, categorizar o mesmo com base em suas condições. Essas condições também são chamadas de defeitos extrínsecos e intrínsecos e são medidas pela sua intensidade.
Defeitos extrínsecos:
Não são condições do grão em si. Ou seja, eles são partículas que estão junto dele como pedrinhas, cascas ou pedaços do solo devido a falhas na limpeza e no beneficiamento. Cafés que contenham muitas impurezas como estas são proibidos de serem comercializados. Por isso é importante a atenção e não ultrapassar o 1% permitido.
Defeitos intrínsecos:
Estes são condições, como o nome já diz, intrínsecas ao grão como modificações no formato, na consistência, no cheiro e também são frutos de modificações genéticas e pragas. Para exemplificar, eles são os grãos pretos, grão preto verde, verde, quebrado.
Entenda mais sobre a importância do tratamento em diversos tipos de semente aqui.
Como o café é classificado?
O café é um grão que pode ser classificado de diversas formas. Elas podem ser de acordo com a sua espécie, tipo, categoria, subcategoria, grupo, subgrupo, classe, formato do grão e a granulometria.
Além disso, também é possível classificar o café de acordo com o aroma, o sabor, a torra, a bebida, a cor e a qualidade. Estas últimas são classificações voltadas principalmente para o consumidor final que, com o passar dos anos, está apreciando as diferentes qualidades e especificações.
A Classificação do Café – Passo a Passo:
- É preciso certificar-se que não há indícios de material para desqualificação direta, como insetos ou mofo. É uma parte trabalhosa, mas pode salvar a produção.
- Após isso, é a hora da uniformização e homogeneização na retirada de uma amostra. Deve-se fazer o quarteamento e obter 300 gramas.
- O profissional deve, então, demonstrar as características de umidade e cor e relatar no laudo.
- O próximo passo é retirar as impurezas da amostra, pesar e ver qual o percentual encontrado. Lembrando que mais de 1% torna o café desclassificado.
- Com esses passos, é hora de agrupar os grãos a partir de seus defeitos intrínsecos e ver quantos sãos em cada grupo.
- O passo final, obviamente, é analisar todos os achados e determinar qual o tipo de café encontrado.
A Classificação do Café dentro da indústria:
Classificar rigorosamente o café permite aferir a qualidade do café comercializado e também definir como misturar os diferentes tipos de café, criando os chamados blends. Estes últimos se referem à qualidade que o consumidor final busca.
Muito importante no processo de comercialização, é por meio das rigorosas etapas de classificação que o produtor final vai poder ditar seu preço para o mercado. Com um profissional treinado e qualificado, é possível conseguir extrair a melhor classificação para o seu café.
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